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Os oceanos recobrem cerca de 70% do globo terrestre, desempenhando importante papel no controle das condições climáticas, produção de oxigênio e manutenção da biodiversidade, além de possibilitar atividades econômicas e sociais que contribuem para a subsistência da população. Nessa perspectiva, a preservação dos oceanos figura entre um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030, elaborada pela Organização Mundial da Saúde [1,2,3].

 

No entanto, é possível observar que a poluição dos corpos marinhos tem aumentado ao longo dos anos. Calcula-se que a geração média diária de lixo por pessoa seja em torno de 1 kg, o que equivale a aproximadamente 78 milhões de toneladas anualmente. Nesse contexto, o plástico figura entre os principais materiais descartados pela sociedade, devido ao seu extenso uso nas indústrias têxtil, de embalagens e materiais de construção, tendo sua produção variado de 2 milhões de toneladas para 368 milhões de toneladas, entre os anos de 1950 e 2019. Tal panorama é favorecido pela adoção de uma economia linear, pautada no caráter descartável de diversos objetos utilizados no dia a dia, o que resulta na poluição dos mais variados locais do mundo, desde ambientes próximos a comunidades humanas, até geleiras e o fundo dos oceanos [4,5,6].

 

Nos países em desenvolvimento, com destaque para o Brasil, o manejo do plástico é realizado de maneira insatisfatória, de modo que somente 1,28% desse material é reciclado, estatística inferior à média mundial de 9%. Assim, é estimado que cerca de 8 milhões de toneladas desse polímero são descartadas nos oceanos todos os anos, favorecendo sua degradação por ação humana, radiação ultravioleta, vento e ondas marinhas. Dessa forma, são originadas partículas de tamanho reduzido, denominadas microplásticos (MPs). Os MPs possuem até 5 milímetros de diâmetro e podem assumir a forma de pellets, fragmentos e fibras, sendo utilizados diretamente na produção de alguns produtos, como cosméticos e fibras têxteis, ou formados pela ação de processos de quebra, conforme descrito acima [5,7,8].

 

Tais partículas são capazes de interagir com metais pesados (mercúrio, cádmio, cobre e chumbo), além de aditivos químicos, a exemplo de poluentes orgânicos persistentes (POPs), hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (PAHs), ftalatos, retardantes de chama cromados, triclosan a bisfenol A. Assim, associados ou não a outros poluentes, os microplásticos podem causar extensos problemas a organismos marinhos e terrestres. Inicialmente, em relação aos animais cuja exposição se dá diretamente na água, como peixes, mamíferos, corais, algas, fitoplanctons e zooplanctons, os danos observados envolvem úlceras estomacais associadas à obstrução do trato gastrointestinal, o que leva à má nutrição e interfere em processos reprodutivos, associando-se à possível redução da taxa de crescimento das espécies [7,8,9,10,11].

 

Em paralelo, a exposição ao ser humano pode se dar de forma direta, pela ingestão de água e de alimentos (bebidas, sal e açúcar) contaminados, ou de forma indireta, a partir do consumo de frutos marinhos e do contato dérmico e com partículas dispersas no ar. Estudos recentes relatam a presença de microplásticos no sangue, placenta e fezes, sugerindo maiores taxas de absorção quando comparadas às taxas de excreção. Uma vez no organismo humano, pode ser observada a exacerbação da resposta inflamatória, podendo levar à inflamação crônica, danos celulares e alterações na expressão gênica. Ainda, quando associados a demais poluentes, os microplásticos também podem aumentar o risco do desenvolvimento de câncer, alterações no sistema reprodutivo, doenças cardiovasculares, respiratórias e neurodegenerativas [8,9,10,12,13].

 

No caso de não haver mudanças no estilo de vida da sociedade atual, é estimado que, até o ano de 2030, a poluição por plásticos poderá dobrar, chegando a 300 milhões de toneladas desses resíduos a cada metro cúbico de água [14]. Nessa perspectiva, o projeto Mares sem Plástico trabalha no sentido de conscientizar a população a respeito da insustentabilidade dos hábitos atuais de descarte de resíduos, em especial o plástico, no combate ao lixo no mar.

 

 

[1] CIRJAK, A. How Many Oceans Are There In The World? WorldAtlas. 2019. Disponível em: https://www.worldatlas.com/articles/how-many-oceans-are-there-in-the-world.html#:~:text=How%20Many%20Oceans%20Are%20There%20In%20The%20World%3F,%20%203%2C970%20%201%20more%20rows%20. Acesso em: 24 de jul de 2022. [2] PENDLETON, L.; EVANS, K.; VISBECK, M. We need a global movement to transform ocean science for a better world. Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America, v. 117, n. 18, p. 9652-9655, 2020. [3] WORLD HEALTH ORGANIZATION. Transforming our world: the 2030 agenda for sustainable development. 2022. [4] VELIS, C.; LERPINIERE, D.; TSAKONA, M. Previna o lixo marinho plástico – agora! Relatório elaborado em nome da Internacional Solid Waste Association (ISWZ). 2017. [5] RITCHIE, H.; ROSER, M. Plastic Pollution. Our World in Data. 2018. Disponível em: https://ourworldindata.org/plastic-pollution#citation. Acesso em: 24 de jul de 2022. [6] PLASTICSEUROPE. Plastics – The Facts 2020: An Analysis of European Latest Plastics Production, Demand and Waste Data. Plastics Europe, p. 1-64, 2020. [7] WRIGHT, S. L.; KELLY, F. J. Plastic and human health: a micro issue? Environmental Science & Technology, v. 51, n. 12, p. 6634-6647, 2017. [8] DEY, T. K.; UDDIN, E. M.; JAMAL, M. et al. Detection and removal of microplastics in wastewater: evolution and impact. Environmental Science and Pollution Research, v. 28, n. 14, p. 16925-16947, 2021. [9] MERCOGLIANO, R, et al. Occurrence of Microplastics in Commercial Seafood under the Perspective of the Human Food Chain. A Review. Journal of Agricultural and Food Chemistry, Estados Unidos, v. 68, n. 19, p. 5296–5301, 2020. [10] MOTA, G. A.; BATISTA, L. M.; CUNHA, C. O. Impactos dos microplásticos na saúde aquática e humana. Archives of Health, v. 2, n. 4, p. 1105-1108, 2021. [11] EPA. United States Environmental Protection Agency. Persistent Organic Pollutants: A Global Issue, A Global Response. 2022. Disponível em: https://www.epa.gov/international-cooperation/persistent-organic-pollutants-global-issue-global-response. Acesso em: 24 de jul de 2022. [12] CARBERY, M.; O’CONNOR, W.; THAVAMANI, P. Trophic transfer of microplastics and mixed contaminants in the marine food web and implications for human health. Environmental International, Oxford, v. 115, p. 400-409, 2018. [13] LESLIE, H. A. et al. Discovery and quantification of plastic particle pollution in human blood. Environment International, v. 163, p. 107199, 2022. [14] WWF. Solucionar a poluição plástica: transparência e responsabilização. 2019. Disponível em: http://promo.wwf.org.br/solucionar-a-poluicao-plastica-transparencia-e-responsabilizacao. Acesso em: 24 de jul de 2022.

Os oceanos recobrem cerca de 70% do globo terrestre, desempenhando importante papel no controle das condições climáticas, produção de oxigênio e manutenção da biodiversidade, além de possibilitar atividades econômicas e sociais que contribuem para a subsistência da população. Nessa perspectiva, a preservação dos oceanos figura entre um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030, elaborada pela Organização Mundial da Saúde [1,2,3].

 

No entanto, é possível observar que a poluição dos corpos marinhos tem aumentado ao longo dos anos. Calcula-se que a geração média diária de lixo por pessoa seja em torno de 1 kg, o que equivale a aproximadamente 78 milhões de toneladas anualmente. Nesse contexto, o plástico figura entre os principais materiais descartados pela sociedade, devido ao seu extenso uso nas indústrias têxtil, de embalagens e materiais de construção, tendo sua produção variado de 2 milhões de toneladas para 368 milhões de toneladas, entre os anos de 1950 e 2019. Tal panorama é favorecido pela adoção de uma economia linear, pautada no caráter descartável de diversos objetos utilizados no dia a dia, o que resulta na poluição dos mais variados locais do mundo, desde ambientes próximos a comunidades humanas, até geleiras e o fundo dos oceanos [4,5,6].

 

Nos países em desenvolvimento, com destaque para o Brasil, o manejo do plástico é realizado de maneira insatisfatória, de modo que somente 1,28% desse material é reciclado, estatística inferior à média mundial de 9%. Assim, é estimado que cerca de 8 milhões de toneladas desse polímero são descartadas nos oceanos todos os anos, favorecendo sua degradação por ação humana, radiação ultravioleta, vento e ondas marinhas. Dessa forma, são originadas partículas de tamanho reduzido, denominadas microplásticos (MPs). Os MPs possuem até 5 milímetros de diâmetro e podem assumir a forma de pellets, fragmentos e fibras, sendo utilizados diretamente na produção de alguns produtos, como cosméticos e fibras têxteis, ou formados pela ação de processos de quebra, conforme descrito acima [5,7,8].

 

Tais partículas são capazes de interagir com metais pesados (mercúrio, cádmio, cobre e chumbo), além de aditivos químicos, a exemplo de poluentes orgânicos persistentes (POPs), hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (PAHs), ftalatos, retardantes de chama cromados, triclosan a bisfenol A. Assim, associados ou não a outros poluentes, os microplásticos podem causar extensos problemas a organismos marinhos e terrestres. Inicialmente, em relação aos animais cuja exposição se dá diretamente na água, como peixes, mamíferos, corais, algas, fitoplanctons e zooplanctons, os danos observados envolvem úlceras estomacais associadas à obstrução do trato gastrointestinal, o que leva à má nutrição e interfere em processos reprodutivos, associando-se à possível redução da taxa de crescimento das espécies [7,8,9,10,11].

 

Em paralelo, a exposição ao ser humano pode se dar de forma direta, pela ingestão de água e de alimentos (bebidas, sal e açúcar) contaminados, ou de forma indireta, a partir do consumo de frutos marinhos e do contato dérmico e com partículas dispersas no ar. Estudos recentes relatam a presença de microplásticos no sangue, placenta e fezes, sugerindo maiores taxas de absorção quando comparadas às taxas de excreção. Uma vez no organismo humano, pode ser observada a exacerbação da resposta inflamatória, podendo levar à inflamação crônica, danos celulares e alterações na expressão gênica. Ainda, quando associados a demais poluentes, os microplásticos também podem aumentar o risco do desenvolvimento de câncer, alterações no sistema reprodutivo, doenças cardiovasculares, respiratórias e neurodegenerativas [8,9,10,12,13].

 

No caso de não haver mudanças no estilo de vida da sociedade atual, é estimado que, até o ano de 2030, a poluição por plásticos poderá dobrar, chegando a 300 milhões de toneladas desses resíduos a cada metro cúbico de água [14]. Nessa perspectiva, o projeto Mares sem Plástico trabalha no sentido de conscientizar a população a respeito da insustentabilidade dos hábitos atuais de descarte de resíduos, em especial o plástico, no combate ao lixo no mar.

[1] CIRJAK, A. How Many Oceans Are There In The World? WorldAtlas. 2019. Disponível em: https://www.worldatlas.com/articles/how-many-oceans-are-there-in-the-world.html#:~:text=How%20Many%20Oceans%20Are%20There%20In%20The%20World%3F,%20%203%2C970%20%201%20more%20rows%20. Acesso em: 24 de jul de 2022. [2] PENDLETON, L.; EVANS, K.; VISBECK, M. We need a global movement to transform ocean science for a better world. Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America, v. 117, n. 18, p. 9652-9655, 2020. [3] WORLD HEALTH ORGANIZATION. Transforming our world: the 2030 agenda for sustainable development. 2022. [4] VELIS, C.; LERPINIERE, D.; TSAKONA, M. Previna o lixo marinho plástico – agora! Relatório elaborado em nome da Internacional Solid Waste Association (ISWZ). 2017. [5] RITCHIE, H.; ROSER, M. Plastic Pollution. Our World in Data. 2018. Disponível em: https://ourworldindata.org/plastic-pollution#citation. Acesso em: 24 de jul de 2022. [6] PLASTICSEUROPE. Plastics – The Facts 2020: An Analysis of European Latest Plastics Production, Demand and Waste Data. Plastics Europe, p. 1-64, 2020. [7] WRIGHT, S. L.; KELLY, F. J. Plastic and human health: a micro issue? Environmental Science & Technology, v. 51, n. 12, p. 6634-6647, 2017. [8] DEY, T. K.; UDDIN, E. M.; JAMAL, M. et al. Detection and removal of microplastics in wastewater: evolution and impact. Environmental Science and Pollution Research, v. 28, n. 14, p. 16925-16947, 2021. [9] MERCOGLIANO, R, et al. Occurrence of Microplastics in Commercial Seafood under the Perspective of the Human Food Chain. A Review. Journal of Agricultural and Food Chemistry, Estados Unidos, v. 68, n. 19, p. 5296–5301, 2020. [10] MOTA, G. A.; BATISTA, L. M.; CUNHA, C. O. Impactos dos microplásticos na saúde aquática e humana. Archives of Health, v. 2, n. 4, p. 1105-1108, 2021. [11] EPA. United States Environmental Protection Agency. Persistent Organic Pollutants: A Global Issue, A Global Response. 2022. Disponível em: https://www.epa.gov/international-cooperation/persistent-organic-pollutants-global-issue-global-response. Acesso em: 24 de jul de 2022. [12] CARBERY, M.; O’CONNOR, W.; THAVAMANI, P. Trophic transfer of microplastics and mixed contaminants in the marine food web and implications for human health. Environmental International, Oxford, v. 115, p. 400-409, 2018. [13] LESLIE, H. A. et al. Discovery and quantification of plastic particle pollution in human blood. Environment International, v. 163, p. 107199, 2022. [14] WWF. Solucionar a poluição plástica: transparência e responsabilização. 2019. Disponível em: http://promo.wwf.org.br/solucionar-a-poluicao-plastica-transparencia-e-responsabilizacao. Acesso em: 24 de jul de 2022.

Os oceanos recobrem cerca de 70% do globo terrestre, desempenhando importante papel no controle das condições climáticas, produção de oxigênio e manutenção da biodiversidade, além de possibilitar atividades econômicas e sociais que contribuem para a subsistência da população. Nessa perspectiva, a preservação dos oceanos figura entre um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030, elaborada pela Organização Mundial da Saúde [1,2,3].

 

No entanto, é possível observar que a poluição dos corpos marinhos tem aumentado ao longo dos anos. Calcula-se que a geração média diária de lixo por pessoa seja em torno de 1 kg, o que equivale a aproximadamente 78 milhões de toneladas anualmente. Nesse contexto, o plástico figura entre os principais materiais descartados pela sociedade, devido ao seu extenso uso nas indústrias têxtil, de embalagens e materiais de construção, tendo sua produção variado de 2 milhões de toneladas para 368 milhões de toneladas, entre os anos de 1950 e 2019. Tal panorama é favorecido pela adoção de uma economia linear, pautada no caráter descartável de diversos objetos utilizados no dia a dia, o que resulta na poluição dos mais variados locais do mundo, desde ambientes próximos a comunidades humanas, até geleiras e o fundo dos oceanos [4,5,6].

 

Nos países em desenvolvimento, com destaque para o Brasil, o manejo do plástico é realizado de maneira insatisfatória, de modo que somente 1,28% desse material é reciclado, estatística inferior à média mundial de 9%. Assim, é estimado que cerca de 8 milhões de toneladas desse polímero são descartadas nos oceanos todos os anos, favorecendo sua degradação por ação humana, radiação ultravioleta, vento e ondas marinhas. Dessa forma, são originadas partículas de tamanho reduzido, denominadas microplásticos (MPs). Os MPs possuem até 5 milímetros de diâmetro e podem assumir a forma de pellets, fragmentos e fibras, sendo utilizados diretamente na produção de alguns produtos, como cosméticos e fibras têxteis, ou formados pela ação de processos de quebra, conforme descrito acima [5,7,8].

 

Tais partículas são capazes de interagir com metais pesados (mercúrio, cádmio, cobre e chumbo), além de aditivos químicos, a exemplo de poluentes orgânicos persistentes (POPs), hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (PAHs), ftalatos, retardantes de chama cromados, triclosan a bisfenol A. Assim, associados ou não a outros poluentes, os microplásticos podem causar extensos problemas a organismos marinhos e terrestres. Inicialmente, em relação aos animais cuja exposição se dá diretamente na água, como peixes, mamíferos, corais, algas, fitoplanctons e zooplanctons, os danos observados envolvem úlceras estomacais associadas à obstrução do trato gastrointestinal, o que leva à má nutrição e interfere em processos reprodutivos, associando-se à possível redução da taxa de crescimento das espécies [7,8,9,10,11].

 

Em paralelo, a exposição ao ser humano pode se dar de forma direta, pela ingestão de água e de alimentos (bebidas, sal e açúcar) contaminados, ou de forma indireta, a partir do consumo de frutos marinhos e do contato dérmico e com partículas dispersas no ar. Estudos recentes relatam a presença de microplásticos no sangue, placenta e fezes, sugerindo maiores taxas de absorção quando comparadas às taxas de excreção. Uma vez no organismo humano, pode ser observada a exacerbação da resposta inflamatória, podendo levar à inflamação crônica, danos celulares e alterações na expressão gênica. Ainda, quando associados a demais poluentes, os microplásticos também podem aumentar o risco do desenvolvimento de câncer, alterações no sistema reprodutivo, doenças cardiovasculares, respiratórias e neurodegenerativas [8,9,10,12,13].

 

No caso de não haver mudanças no estilo de vida da sociedade atual, é estimado que, até o ano de 2030, a poluição por plásticos poderá dobrar, chegando a 300 milhões de toneladas desses resíduos a cada metro cúbico de água [14]. Nessa perspectiva, o projeto Mares sem Plástico trabalha no sentido de conscientizar a população a respeito da insustentabilidade dos hábitos atuais de descarte de resíduos, em especial o plástico, no combate ao lixo no mar.

 

 

 

 

[1] CIRJAK, A. How Many Oceans Are There In The World? WorldAtlas. 2019. Disponível em: https://www.worldatlas.com/articles/how-many-oceans-are-there-in-the-world.html#:~:text=How%20Many%20Oceans%20Are%20There%20In%20The%20World%3F,%20%203%2C970%20%201%20more%20rows%20. Acesso em: 24 de jul de 2022. [2] PENDLETON, L.; EVANS, K.; VISBECK, M. We need a global movement to transform ocean science for a better world. Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America, v. 117, n. 18, p. 9652-9655, 2020. [3] WORLD HEALTH ORGANIZATION. Transforming our world: the 2030 agenda for sustainable development. 2022. [4] VELIS, C.; LERPINIERE, D.; TSAKONA, M. Previna o lixo marinho plástico – agora! Relatório elaborado em nome da Internacional Solid Waste Association (ISWZ). 2017. [5] RITCHIE, H.; ROSER, M. Plastic Pollution. Our World in Data. 2018. Disponível em: https://ourworldindata.org/plastic-pollution#citation. Acesso em: 24 de jul de 2022. [6] PLASTICSEUROPE. Plastics – The Facts 2020: An Analysis of European Latest Plastics Production, Demand and Waste Data. Plastics Europe, p. 1-64, 2020. [7] WRIGHT, S. L.; KELLY, F. J. Plastic and human health: a micro issue? Environmental Science & Technology, v. 51, n. 12, p. 6634-6647, 2017. [8] DEY, T. K.; UDDIN, E. M.; JAMAL, M. et al. Detection and removal of microplastics in wastewater: evolution and impact. Environmental Science and Pollution Research, v. 28, n. 14, p. 16925-16947, 2021. [9] MERCOGLIANO, R, et al. Occurrence of Microplastics in Commercial Seafood under the Perspective of the Human Food Chain. A Review. Journal of Agricultural and Food Chemistry, Estados Unidos, v. 68, n. 19, p. 5296–5301, 2020. [10] MOTA, G. A.; BATISTA, L. M.; CUNHA, C. O. Impactos dos microplásticos na saúde aquática e humana. Archives of Health, v. 2, n. 4, p. 1105-1108, 2021. [11] EPA. United States Environmental Protection Agency. Persistent Organic Pollutants: A Global Issue, A Global Response. 2022. Disponível em: https://www.epa.gov/international-cooperation/persistent-organic-pollutants-global-issue-global-response. Acesso em: 24 de jul de 2022. [12] CARBERY, M.; O’CONNOR, W.; THAVAMANI, P. Trophic transfer of microplastics and mixed contaminants in the marine food web and implications for human health. Environmental International, Oxford, v. 115, p. 400-409, 2018. [13] LESLIE, H. A. et al. Discovery and quantification of plastic particle pollution in human blood. Environment International, v. 163, p. 107199, 2022. [14] WWF. Solucionar a poluição plástica: transparência e responsabilização. 2019. Disponível em: http://promo.wwf.org.br/solucionar-a-poluicao-plastica-transparencia-e-responsabilizacao. Acesso em: 24 de jul de 2022.